sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Você milionário! Seria possível juntar um milhão?

Uma das grandes aspirações que move a economia moderna é o desejo individual de crescimento e a independência financeira. No liberalismo clássico, o suposto egoísmo individual na busca da realização de lucro, seria entre outras variáveis, justamente a mola propulsora do crescimento econômico. O livre andar da economia ruiu com a crise de 1929, e foi substituído pela intervenção parcial do estado na economia, como fonte geradora de crescimento e desenvolvimento econômico. Tal crescimento movimentado pelo Estado, de maneira especial nos países em desenvolvimento, com as grandes companhias estatais gerando desenvolvimento e renda, não resistiu à geração de déficit, pois gastava mais do que se arrecadava, nem à corrupção, e muito menos à inflação. Logos após, a solução milagrosa da economia passa pelo afastamento do estado, com a venda das estatais, em modelo apelidado de neoliberalismo, representando o afastamento parcial do estado, com o controle do timão da economia sendo movimentado novamente pela iniciativa privada, restando ao estado a função de fiscalizar através das agências reguladoras. Vale salientar que nem estou considerando o absolutismo da intervenção estatal, nos modelos socialistas, visto que o modelo se revelou fracassado com a Perestroika em 1986, com a queda do muro de Berlim em 1989; e, lembrando que o modelo chinês, apesar de comunista, vem na verdade se abrindo ao chamado capitalismo socialista. Mas o leitor pode, a esta altura da coluna, caso não tenha desistido da leitura, se perguntar o porquê desta muito resumida digressão sobre modelos econômicos ou mesmo da historia da formação econômica. Explico: porque entendo que, individualmente, podemos sim fazer a diferença, e, portanto, contribuirmos para a formação da riqueza de um País. Tenho a pretensão de dizer, que se estudássemos economia e finanças no Ensino Médio, poderíamos mudar a história econômica-financeira das pessoas e das famílias, e, no agregado, poderíamos mudar a forma de se tratar este tema em todo País. Apenas como exemplo, sem entrar no mérito, pois minha análise se resume ao ponto de vista financeiro, até pela limitação do espaço, podemos citar o caso da Previdência Social: passamos mais de trinta anos contribuindo todo mês com um valor retido de nossos salários, e quando vamos nos aposentar, corremos o risco de não conseguirmos um mínimo necessário para nossa sobrevivência. Se capitalizarmos todos os valores recolhidos poderíamos ter alcançado nosso primeiro milhão. É um milagre? Afirmo que não! É o poder do juro composto, usado a nosso favor, basta que tivéssemos recebido esta orientação quando iniciados em nossa vida profissional, por isso que ouso falar na importância deste aprendizado no Ensino Médio. Se desde cedo separarmos parte de nossa renda, por exemplo dez por cento de qualquer valor, teríamos na plenitude de nossas vidas, condições de desfrutar de nossa independência financeira. Supondo aplicação em bancos de primeira linha e a inexistência de planos econômicos mirabolantes, podemos contar com a estabilidade econômica pós 1994, para fazermos a seguinte simulação financeira: Se aplicarmos R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais) por mês, durante trinta e cinco anos, a uma taxa de um por cento ao mês, teríamos no final de quatrocentos e vinte meses, aproximadamente, o valor futuro de R$ 964.000,00 (novecentos e sessenta e quatro mil reais). Isto mesmo, quase um milhão de reais! Bom mas se não sou tão jovem e quero fazer a mesma economia, com um período menor, obviamente o depósito mensal deverá ser maior. Apenas para exemplificar, se desejo obter o mesmo valor em 15 anos, minha parcela mensal passará para aproximadamente R$ 1.930,00. O leitor que souber utilizar a calculadora financeira poderá facilmente comprovar os valores que estou aqui demonstrando. Se desejar, desde que se cadastre no site www.infomoney.com.br, poderá na seção “Minhas finanças”, fazer simulações diretamente no site para a busca deste primeiro “milhão”. Repito, muito mais que o valor de um milhão de reais, o que acredito é a mudança de atitude para poupar, em vez do consumo desenfreado. O Resto é conseqüência! De qualquer forma, escrevo com entusiasmo este artigo, porque acredito nesta tese da independência financeira, e do crescimento individual, familiar e do agregado na economia. Quem desejar mais informações a respeito e receber modelos de planilhas no Excel com estas simulações, entre em contato pelo e-mail: profivandro@gmail.com

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